A revista Continente* denuncia o descaso do poder público em preservar e disponibilizar o acervo de Álvaro Lins, doado à Caruaru, sua cidade natal, há 40 anos.
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Álvaro de Barros Lins, grande intelectual pernambucano, migrou para o Rio de Janeiro ao final dos anos trinta, foi advogado, jornalista, crítico literário, escritor, professor, diplomata e membro da Academia Brasileira de Letras. Após o seu falecimento, em 1970, a Sra. Heloísa Lins, sua esposa, decidiu doar sua biblioteca particular com cerca de 4 mil títulos à cidade de Caruaru. Atualmente, segundo o artigo publicado pela revista Continente, apenas parte desse acervo está tratado tecnicamente e disponível para consulta na sede da Biblioteca Álvaro Lins.
Para o escritor e amigo pessoal de Álvaro Lins, o Sr. Edson Nery da Fonseca, o intelectual "possuía uma coleção abrangente de literatura luso-brasileira, um belo acervo de literatura francesa, inglesa e também sobre teoria literária." Nery ainda destaca o grande valor das obras completas em francês de Marcel Proust que o amigo colecionou, assim como toda fortuna crítica sobre o autor disponível na época. Além das obras também completas de (e sobre) Fernando Pessoa e Eça de Queiroz.
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"Livros velhos!" - diria boca de olhos menos avisados.
Acervo raro, tesouros do pensamento humano, patrimônio cultural, intangível. Por isso, preservar e disponibilizar essa coleção é urgente e preciso.
Leia o artigo completo na Seção de Periódicos da Biblioteca
ou acesse parte dele na Revista Continente.
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*MAIA, E. C. Livros: um valioso patrimônio cultural ameaçado. Continente, Recife, v. 10, n. 114, p. 58-60, jun. 2010. Disponível em:
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