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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quando a vida aperta, a tecnologia alarga

Quem trabalha, estuda e precisa trafegar pela cidade em horários de pico, guarda no seu acervo pessoal inúmeras histórias de transtornos decorrentes do caos no trânsito. Longos congestionamentos causados por acidentes já não são a regra. Em geral, o trânsito lento se dá pela quantidade de veículos nas vias. Distâncias que em horário de paz são percorridas em 20 minutos, podem levar até uma hora e meia para serem alcançadas. E o resultado da desordem não pode ser outro que não o estresse. A sensação de aperto, aprisionamento e inquietação deixa ao final do dia um amargo sabor de tempo perdido.

Uma hora para ir. Uma hora para vir. Duas horas por dia. Dez horas por semana. Mais de quarentas por mês e a matemática segue... e a vida se perde mesmo por entre as vias da cidade.



Fonte: Google Imagens



Mas um espírito inquieto, revolto, nunca se deixa aprisionar e procura nos becos sem saída a sinapse perdida no caos do trânsito ou da vida. Aquele ponto, aquela esquina, aquela brecha na ligação que afrouxa a corda e liberta o homem. Mas como? Aonde se o ônibus e o metrô trituram e a marcha do carro não vai além da primeira? Como alimentar a mente se o corpo se apoia sobre rodas?

Nem só de mãos, olhos e pés viverá o homem. É preciso lembrar dos ouvidos. Poesia, Literatura, História, Filosofia, Religião, Arte, Autoajuda... por qual dessas portas você deseja se libertar dos minutos improdutivos do trânsito? O audiobook é a brecha, saia por ela.

Deixe seus ouvidos lerem um livro!




Fonte: Google Imagens



Numa busca rápida nos sites de algumas livrarias foi possível selecionar 46 títulos em português. Aqui fica uma pequena amostra do que podemos escolher para compor o nosso acervo pessoal de histórias colhidas em horas vivas nos congestionamentos de Recife:



- 1808, de Laurentino Gomes. (História do Brasil).
- 3 minutos para o sucesso, de Ricardo Bellino e Sandro Barros. (Empreendedorismo).
- 4 séculos de poesia brasileira, de Paulo Autran. (Poesia brasileira).
- A cidade e os livros, de Antônio Cícero. (Poesia brasileira).
- A descoberta do mundo, de Clarice Lispector. (Crônicas brasileiras).
- A menina que roubava livros, de Markus Zusak. (Ficção australiana).
- A mulher que escreveu a bíblia, de Moacyr Scliar. (Literatura brasileira).
- Affonso Romano de Sant’Anna, de Paulinho Lima e Tonia Carrero. (Literatura Brasileira).
- Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco. (Ficção portuguesa).
- Analise do anel do nibelungo de R. Wagner, de Lauro Machado Coelho. (Artes/Música).
- Antônio Cícero por Antônio Cícero, de Paulinho Lima. (Poesia brasileira).
- Apologia de Sócrates, de Carlos Eduardo Meirelles Matheus. (Filosofia).
- Aristoteles: vida e obra, de Carlos Eduardo Meirelles Matheus. (Filosofia).
- Augusto dos Anjos. (Poesia brasileira).
- Auto da barca do inferno, de Gil Vicente. (Artes/Teatro).
- Boca do inferno, de Gregório de Matos. (Ficção brasileira).
- Bruno Tolentino. (Literatura brasileira).
- Budismo e filosofia, de Joaquim Antônio B. C. Monteiro. (Budismo).
- Carlos Drummond de Andrade, lido por Paulo Autran. (Poesia brasileira).
- Clarice Lispector, lido por Aracy Balabanian. (Literatura brasileira – contos).
- Contos de Eça de Queiroz, lidos por Paulo Autran. (Literatura brasileira – contos).
- Decameron, de Giovanni Boccaccio. (Literatura italiana).
- Descartes: vida e obra, de Carlos Eduardo Meirelles Matheus. (Filosofia).
- Disfunções sexuais. (Medicina e saúde).
- Dom Casmurro, de Machado de Assis. (Literatura brasileira).
- Hegel: vida e obra, de Carlos Eduardo Meirelles Matheus. (Filosofia).
- Historinhas e crônicas, de Rachel de Queiroz. (Crônicas brasileiras).
- Introdução a filosofia, de Carlos Eduardo Meirelles Matheus. (Filosofia).
- Kant: vida e obra, de Carlos Eduardo Meirelles Matheus. (Filosofia).
- Machado de Assis: contos e crônicas. (Crônicas brasileiras).
- Manuel Bandeira: 50 poemas escolhidos. (Poesia brasileira).
- Marley e eu, de John Grogan. (Literatura americana).
- Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. (Literatura brasileira).
- Mentiras que os homens contam, de Luis Fernando Veríssimo. (Crônicas brasileiras).
- O banqueiro anarquista, de Fernando Pessoa. (Literatura portuguesa – contos).
- O caçador de pipas, de Khaled Hosseini. (Cabul (Afeganistão) – Ficção).
- O discurso do método por René Descartes. (Filosofia).
- O grande inquisidor, de Fyodor Dostoyevsky. (Literatura russa).
- O impressionismo, de Juan Jose Balzi. (Artes).
- O monge e o executivo, de James C. Hunter. (Administração/ Liderança).
- O poder das idéias, de Ricardo Bellino. (Autoajuda).
- O sempre amor, de Adélia Prado. (Literatura brasileira).
- Os filósofos pré-socráticos, de Carlos Eduardo Meirelles Matheus. (Filosofia).
- Perdas e ganhos, de Lya Luft. (Mulheres – condições sociais).
- Período helenístico, estoicismo, ceticismo, epicurismo, de Carlos Eduardo Meirelles Matheus. (Filosofia).
- Sartre: vida e obra, de Carlos Eduardo Meirelles Matheus. (Filosofia).
- Uma vida inventada, de Maitê Proença. (Literatura brasileira).

Escolha o seu e boa viagem!

2 comentários:

Antonio Carrilho Farias disse...

Excelente contribuição, na forma de quase poema, que nos leva a refletir sobre o baixo nível qualidade de vida que temos nas grandes cidades. Acrescentaria ao acervo de relaxamento boas músicas, preferencialmente na linha clássica (desde que não durma no veículo!). Também na leitura vale o cuidado para não se distrair em eventuais ataques de marginais. Mas gostaria de mostrar uma perspectiva de esperança que está na página de “Dicas e Ideias” de meu blog, com o título "Cidades inteligentes: tecnologia do futuro". Talvez o exemplo de algumas “cidades inteligentes” inspire nossos governantes e gestores públicos em geral.

Biblioteca da Unicap disse...

Antonio Carrilho,

obrigada pela visita e comentários. Volte sempre.